Untitled - Fado Meu
Que fado é o meu?
Que fado é o meu,
Que tanto se me chora a vida?
Sejas Tu meu fado,
E a minha vida será de luz estrelar,
De pó nebular,
De luz Lunar,
De sorrisos até não mais acabar...
Mas se não fores Tu meu fado...
Que vida de coração apagado
Terá esta viagem até ao Aqueronte;
Que luz, o barqueiro me acenderá
Quando não mais minha vida acabar,
No reino de Hades, e almas de pesar.
Quão apagado será Titão,
Como uma noite escura de verão?...
Quão apagada será Diana
Para minha alma que não ama?...
Acenda-me a luz da Lua
Não Andrómeda, princesa vulgar...
Nem Vénus, tão pouco erguida
Quando te vejo, e à alma Tua,
Que seja justo o fado infinito...
Será para sempre a alma divina,
Que minha alma, pelo Estige, nua,
Ame, até ao fim da vida.
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